A vitória de Donald Trump nas eleições de 2024 marca seu retorno à presidência dos Estados Unidos, reafirmando seu impacto profundo na política americana. Ao vencer estados-chave como Carolina do Norte, Geórgia e possivelmente Pensilvânia e Michigan, Trump conquistou o número necessário de votos no colégio eleitoral. Sua campanha focada em temas conservadores, como imigração, proteção de empregos americanos e uma postura firme em questões internacionais, foi determinante para o apoio em áreas que, anteriormente, eram mais equilibradas politicamente.
Esse retorno também reflete uma insatisfação de parte dos eleitores com o governo anterior, liderado por democratas, e traz expectativas de um governo focado em fortalecer fronteiras, apoiar medidas protecionistas e adotar uma diplomacia de negociações diretas. A presidência de Trump deverá seguir uma linha “América Primeiro”, enfatizando o nacionalismo econômico e a segurança interna, ao mesmo tempo que se prepara para enfrentar desafios externos, como as relações com a China e a crise energética global.
Para a política externa, espera-se que Trump mantenha o tom transacional que caracterizou seu primeiro mandato, buscando benefícios claros para os EUA e mantendo alianças que sigam essa lógica pragmática. Essa abordagem pode alterar os relacionamentos com parceiros tradicionais e levantar preocupações entre os democratas, especialmente em temas de meio ambiente e diplomacia multilateral.
Em resumo, o retorno de Trump pode indicar uma nova fase polarizada para a política americana, enquanto ele promete intensificar uma agenda que busca revitalizar a economia doméstica e reafirmar o poder dos Estados Unidos no cenário mundial.