Plano de contingência recomenda a priorização de visitas domiciliares de rotina, além do monitoramento de casos e distribuição de inseticidas, conforme o cenário epidemiológico
Um dos principais problemas de saúde pública no estado, as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypty estão no alvo de um extenso planejamento para os próximos dois anos, divulgado nesta terça-feira (14/03) pelo Governo de Goiás. O Plano de Contingência para Arboviroses norteia as ações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e orienta os municípios. O objetivo é diminuir a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, evitando casos graves e mortes.
“O Governo de Goiás já conseguiu avanços, com uma queda de 70% dos casos de dengue até a décima semana epidemiológica, em comparação ao mesmo período do ano passado. Mas precisamos permanecer em alerta e empenhar ações de acordo com a situação epidemiológica”, afirma o coordenador estadual de Dengue, Chikungunya e Zika da SES, Murilo do Carmo. Dados da pasta indicam que Goiás possui 176 municípios em situação de baixo risco, 49 em médio risco e 21 em alto risco. No total, são 12.234 casos notificados em 2023.
O plano orienta os órgãos de saúde para atuação em três momentos, de acordo com o cenário epidemiológico: fase inicial, de alerta e de emergência. Para todas essas, estão previstas ações como visitas domiciliares, monitoramento de casos, distribuição de inseticidas e fiscalização sanitária. Já a frequência varia conforme a necessidade de cada região e o nível de risco dos municípios. “Todas as ações que o Estado precisa desenvolver estão nesse documento, seja em fase confortável, seja em fase de epidemia”, complementa Murilo.
Clique aqui para ver o Plano Estadual de Contingência para o Controle das Arboviroses 2023/2024: https://bityli.com/YrODw5
Mais informações sobre o cenário epidemiológico da dengue em Goiás podem ser consultados aqui: https://indicadores.saude.go.gov.br/public/dengue.html
Foto: SES
Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás