BOM DIA!
Isaías 9:6
Aqui somos conduzidos ao coração do mistério mais elevado da fé: o Infinito vestindo a forma do finito, a Eternidade entrando no tempo, o Deus que sustenta todas as coisas permitindo-se ser sustentado por braços humanos. Não se trata apenas de um nascimento, mas de uma doação soberana. O texto não diz apenas que um menino nasceu, mas que um Filho foi dado. O céu não perdeu o controle quando Cristo veio ao mundo; antes, revelou o plano eterno de graça.
Esse Menino carrega sobre os ombros o principado. Aqueles mesmos ombros que um dia carregariam a cruz já sustentam agora o governo do universo. Nenhum fardo da história, nenhum peso da redenção, nenhuma necessidade do povo de Deus é grande demais para Ele. Onde os governos humanos falham, onde os conselhos dos homens se confundem, o Seu domínio permanece firme, santo e imutável.
Ele é chamado Maravilhoso Conselheiro, porque Sua sabedoria não é emprestada nem aprendida. Seu conselho não é reação, mas decreto. Quando Ele orienta, ilumina a mente; quando corrige, restaura o coração. Recusar Seu conselho é escolher a cegueira; submeter-se a Ele é andar na luz da verdade eterna.
Ele é o Deus Forte. O Menino não é apenas frágil na aparência, mas poderoso em essência. O poder que vence o pecado, derrota a morte e subjuga o mal habita plenamente n’Ele.
Ele é o Pai da Eternidade. Nele, o crente encontra segurança que não envelhece, esperança que não se desgasta e promessas que não expiram.
E Ele é o Príncipe da Paz. Não uma paz superficial, mas a reconciliação profunda entre Deus e o homem. Fora d’Ele, toda paz é ilusória; n’Ele, a alma encontra descanso verdadeiro.
Este texto nos exorta: não basta admirar o Menino, é necessário submeter-se ao Rei. Não basta contemplar o mistério, é preciso render-se à majestade. Aquele que foi dado por nós agora reina sobre nós. Ou Ele governa nossos ombros, ou o peso do pecado nos esmagará.
