A liderança do emedebista nas pesquisas também tem como fator determinanente sua presença constante em ações do governo, sobretudo em programas de habitação popular, entrega de benefícios sociais e anúncios de obras estruturantes em todas as regiões do Estado.
O eleitorado goiano já enxerga o vice-governador Daniel Vilela (MDB) como a continuidade natural do governo de Ronaldo Caiado (UB). Sucessor anunciado pelo próprio governador, Daniel assumirá o comando do Estado no início de abril do próximo ano, quando Caiado se desincompatibilizará do cargo para disputar a Presidência da República.
A partir daí, o emedebista buscará, em outubro, sua reeleição como chefe do Executivo goiano. As mais recentes pesquisas de intenção de voto divulgadas em Goiás confirmam essa percepção. Três levantamentos diferentes colocam Daniel, em média, 12 pontos percentuais à frente de seus adversários no primeiro turno das eleições majoritárias de 2026.
A pesquisa Futura, divulgada na última quarta-feira (22), mostra que o emedebista venceria em todos os cenários de primeiro e segundo turnos, ampliando a vantagem para quase 20 pontos se o adversário num eventual 2º turno fosse o ex-governador Marconi Perillo (PSDB); quase 40 pontos, contra o senador Vanderlan Cardoso (PSD); e quase 50 pontos, se o adversário fosse o senador Wilder Morais (PL).
Esses números refletem o forte apoio de Ronaldo Caiado e a confiança popular de que Daniel dará continuidade ao modelo de gestão implantado nos últimos sete anos — pautado na responsabilidade fiscal, no investimento em infraestrutura e em políticas sociais de alcance real.
A imagem de estabilidade e progresso projetada por Caiado se transfere diretamente a Daniel, consolidando a ideia de que Goiás seguirá avançando sob sua liderança.
Pesquisa Futura
De acordo com a pesquisa Futura, num eventual 1º turno, com Vanderlan Cardoso na disputa, Daniel tem 36,9% das intenções de voto, seguido por Marconi Perillo, com 28,6%; o próprio Vanderlan em terceiro, com 8%, e Wilder Morais aparece em quarto com 5,8%. No cenário com Adriana Accorsi (PT), Daniel lidera com 35,7%, seguido por Marconi, que tem 29,4%, Wilder, em terceiro, com 8,3%, e a petista em quarto, com 8,2% das intenções de voto.
Marconi é o mais rejeitado entre todos os possíveis candidatos. 35,6% dos entrevistados disseram que não votariam no tucano de jeito nenhum. Daniel é o menos rejeitado, com apenas 10,5% de menções negativas. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 p.p. para mais ou para menos.
