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Clint Eastwood, aos 95 anos, dono de quatro Oscars e de uma carreira brilhante no cinema, foi recentemente perguntado sobre de onde vem tanta energia para continuar atuando, criando, compondo e dirigindo. Sua resposta foi simples, mas poderosa: “Eu olho no espelho todos os dias e digo: não deixe o velho entrar.”

Essa declaração vai muito além da questão da idade. Ela nos lembra que o maior envelhecimento não acontece no corpo, mas na alma. Todos os dias, somos tentados a deixar o “velho” entrar: o velho rabugento, que só sabe reclamar; o ingrato, que esquece de agradecer; o crítico que só destrói; o fofoqueiro, que se alimenta da vida dos outros; e o pessimista, que não consegue enxergar nada de bom.

Quando permitimos que esses “velhos” se instalem em nós, nossa vida perde cor, entusiasmo e alegria. Mas existe outro caminho: cultivar a juventude da alma. Essa juventude não tem a ver com rugas ou com o calendário, mas com a capacidade de manter viva a gratidão, a esperança, a fé, o entusiasmo e o propósito de cada dia.

Cada manhã é um convite. Ou escolhemos carregar o peso das queixas e das mágoas, ou decidimos vibrar com as pequenas vitórias, com os detalhes que nos cercam, com a dádiva de simplesmente estar vivo. É uma decisão diária: permitir que a vida se apague aos poucos, ou continuar acendendo dentro de nós a chama da esperança.

Talvez esse seja o verdadeiro segredo da longevidade: não se trata de quantos anos vivemos, mas de como vivemos cada um deles. Então, ao se olhar no espelho, repita com firmeza e fé: não deixe o velho entrar.

Porque enquanto o coração for jovem, a vida sempre será nova.

Do modo mais simples como as flores,
Alan Ribeiro – seu melhor amigo!

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