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Com investimento de R$ 15 milhões da Fapeg, novo centro busca soluções para segurança hídrica no Cerrado e promete avanços na gestão de recursos hídricos

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), em parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), lançou o Centro de Excelência em Segurança Hídrica do Cerrado (Cehidra Cerrado), o oitavo do estado. Com sede no Câmpus Central da UEG, em Anápolis, o projeto conta com um investimento de R$ 15 milhões da Fapeg, que será aplicado ao longo de cinco anos, visando impulsionar pesquisas e inovações para a gestão hídrica sustentável no Cerrado.

O Cehidra Cerrado atuará em frentes como monitoramento da quantidade e qualidade da água, educação para a segurança hídrica e apoio estratégico para políticas públicas. Entre as questões que o centro buscará responder estão a disponibilidade de água para o consumo humano, a agricultura e a indústria, além de formas de recuperar ecossistemas aquáticos degradados e adaptar os municípios do Cerrado às mudanças climáticas.

Orçado em aproximadamente R$ 21 milhões, o Cehidra Cerrado nasce como unidade avançada de pesquisa com o objetivo de desenvolver tecnologias e serviços focados na preservação em segurança hídrica. A estrutura do centro inclui uma rede de instituições e pesquisadores locais, nacionais e internacionais, com núcleos operacionais distribuídos em diversas cidades goianas, como São Miguel do Araguaia, Porangatu, Iporá e Quirinópolis. Essa rede permitirá que o centro atue de forma integrada, promovendo soluções e inovações que beneficiem diretamente a sociedade e o meio ambiente do Cerrado.

“Esse é o oitavo Centro com fomento da Fundação. Nós estamos ampliando o rol de Centros de Excelência em Goiás, elevando a ciência e a tecnologia no estado e beneficiando diretamente as pessoas”, afirmou o presidente da Fapeg, Marcos Arriel, ressaltando que a criação do Cehidra faz parte de uma política de Estado que busca o impacto positivo da ciência e tecnologia na vida das pessoas.

A UEG também é referência nacional na área de segurança hídrica, sendo uma das três instituições no Brasil a contar com o sistema de mesocosmos, que permite a simulação de ecossistemas em ambiente controlado. “Essa parceria vai beneficiar toda a população, impactando diretamente nas torneiras de todas as casas. Precisamos monitorar e acompanhar o que acontece com nossos recursos hídricos”, destacou Cláudio Stacheira, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UEG.

Com o respaldo científico de cinco Programas de Pós-graduação da UEG, o centro também vai colaborar com projetos estratégicos, como o Araguaia Vivo e a Rede de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro-Oeste. Além disso, utilizará soluções baseadas na natureza para restaurar ambientes aquáticos, como o uso de plantas e tecnologias avançadas de monitoramento ambiental.

Na área experimental, são instaladas 120 caixas d’água, cada uma com capacidade de 500 litros, que simulam pequenos lagos e estão conectadas a um sistema de canos para controle individual de cada unidade. Essa estrutura possibilita experimentos em condições controladas, essenciais para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Foto: Felipe Cordeiro

Fundação de Amparo à Pesquisa – Governo de Goiás

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