Todos carregamos dentro da gente um espaço que nem sempre é preenchido.
Esse vazio, muitas vezes invisível aos olhos dos outros, é onde guardamos nossas dores, dúvidas e inseguranças.
Ele é parte do nosso ser, moldado por experiências que só nós entendemos.
Quando alguém pisa nesse vazio, com palavras insensíveis ou julgamentos apressados, não é apenas um desconforto que causam, mas uma ferida que reabre.
Respeitar o espaço do outro é entender que há partes de nós que precisam de acolhimento, não de intervenção.
Ao invés de criticar ou minimizar o que não entendemos, podemos oferecer empatia.
O vazio não é fraqueza, mas uma parte essencial do que nos torna humanos.
Assim como as nossas realizações, ele merece respeito e cuidado.
E, às vezes, só precisa de silêncio e compreensão para se transformar em algo maior e mais pleno.