Polícia Civil atualiza informações da Operação Village

OPERAÇÃO VILLAGE

A Polícia Civil de Ipameri/9a DRP, ratificando a nota publicada pela manhã, informa:

Após a confissão de um dos presos pela manhã, somados a outros elementos de prova, a Polícia Civil notou que o outro preso, de 27 anos de idade, não teria participação no crime.

Dessa forma, ao comunicar a prisão desses investigados, solicitou-se a imediata expedição do Alvará de Soltura com relação ao preso de 25 anos de idade.

Enquanto isso, a partir do interrogatório com confissão do preso de 24 anos, a PC identificou o verdadeiro segundo suspeito, que, após ser detido na Vila Dionízio e conduzido à Depol, a princípio negou a autoria, mas por fim, em interrogatório, confessou também a participação no bárbaro crime.

Revelou-se que os dois investigados (de 24 e 27 anos), eram clientes e conheciam a vítima com quem já haviam cortado o cabelo e, como oportunistas e estando na casa da vítima, a mataram no intuito de subtrair dinheiro.
Deste modo, como confessaram que a motivação do assassinato da vítima era patrimonial, serão indiciados como autores do crime de LATROCÍNIO (art. 157, parágrafo. 3°, do CP – pena de 20 a 30 anos de prisão).

Por fim, consigna-se que o novo investigado, de 27 anos, apresentou uma Certidão de Nascimento falsa no momento de se qualificar, foi, por isso, autuado em flagrante delito por uso de documento falso (art. 304, CP), sem fiança, com solicitação da conversão de sua prisão em flagrante, em prisão preventiva, sendo ainda acrescentado novo pedido por Prisão Temporária deste suspeito (pelo latrocínio) até mesmo para se evitar evasão, diante da dificuldade em se identificá-lo.

Parabéns a Polícia civil de Ipameri e aos seus integrantes pela rápida elucidação deste bárbaro crime que deixou a cidade transtornada, sobretudo agora após a conclusão por ser um latrocínio, onde os autores não pouparam a vítima e usaram requintes de crueldade. Cabe agora as autoridades judiciárias aplicar a lei de forma firme, para que o ocorrido com nosso amigo Lourival Elias não fique sem a devida e justa justiça.

Sobre o autor

Alan Ribeiro

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