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A Justiça Eleitoral contabiliza neste mês de janeiro uma série de demandas que visam a cancelar o mandato de 13 parlamentares eleitos por Goiás em 2022.

O senador Wilder Morais encabeça a lista. Ele foi denunciado pelo diretório estadual do PP por fraudes na prestação de contas da sua campanha.

Seguem-se os quatro deputados federais do PL (Gustavo Gayer, Prof. Alcides, Magda Mofatto e Daniel Agrobom), arrolados pelo descumprimento da cota obrigatória de 30% de mulheres na chapa proporcional do partido para a Câmara. Prof. Alcides enfrenta uma segunda ação, apontado pelo Ministério Público Eleitoral também por irregularidades graves nos gastos de campanha.

Irregularidade semelhante atinge os três deputados estaduais do PL (Major Araújo, Delegado Eduardo Prado e Paulo Cézar Martins, ou seja, a fração feminina mínima também não teria sido obedecida na composição da chapa para a Assembleia. No mesmo balaio, estão os dois deputados estaduais do PSDB (Gustavo Sebba e Dr. José Machado) e os três do PP (Alessandro Moreira, Jamil Calife e Vivian Naves).

A ameaça a Gustavo Sebba e a Dr. José Machado decorre de uma mulher que foi registrada pelo PSDB no TRE como candidata, mas… consta na certidão de nascimento como homem.

Vivian Naves, adicionalmente, ainda enfrenta um questionamento do MPF, em razão do uso ostensivo de recursos da prefeitura de Anápolis – comandada pelo seu marido, Roberto Naves – para captar votos. As provas apresentadas – inclusive testemunhais – são robustas.

Advogados eleitoralistas de peso consultados por este blog confluem para um consenso: a taxa de êxito desses processos é elevada, em desfavor dos deputados, diante do endurecimento da Justiça Eleitoral da eleição de 2018 para cá.

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