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Muitos jamais abrirão uma Bíblia. Alguns por falta de interesse, outros por feridas causadas por maus exemplos, e há ainda aqueles que simplesmente não sabem por onde começar. Ainda assim, todos eles leem algo todos os dias: a vida de quem se diz cristão. Por isso, mais do que carregar a Bíblia nas mãos, o cristão é chamado a carregá-la na alma, tornando-se a Escritura viva que o não cristão consegue ler.

O Evangelho se torna compreensível quando ganha forma em atitudes. É no comportamento transformado, na palavra mansa, na honestidade inegociável, no amor que não escolhe destinatário e na misericórdia que não faz distinção, que Cristo se revela de maneira concreta. A fé verdadeira não se impõe por discursos longos, mas se anuncia com uma vida que mudou para melhor.

Jesus nunca foi apenas ouvido; Ele foi visto. Seu modo de viver, de tratar os rejeitados, de perdoar os que erravam e de amar até a cruz foi a maior pregação que o mundo já conheceu. Da mesma forma, o cristão é chamado a ser reflexo do Mestre. Quando alguém observa uma vida restaurada, uma família reconstruída, um coração antes duro agora cheio de graça, passa a compreender, sem que uma única palavra seja dita, o quão bom é seguir a Cristo.

Não se trata de perfeição, mas de coerência. O cristão cai, mas se levanta; erra, mas se arrepende; sofre, mas não perde a esperança. Essa postura, tão rara em tempos de intolerância e egoísmo, se torna um convite silencioso, porém poderoso, à fé. É assim que muitos chegam a Cristo: não por argumentos teológicos, mas por testemunhos vivos.

Que cada cristão se lembre de que o mundo o observa. Seus gestos escrevem capítulos, suas escolhas revelam princípios e seu amor traduz o Evangelho. Quando a vida passa a refletir Jesus, a mensagem se torna clara até para quem nunca folheou uma Bíblia: vale a pena seguir o Mestre, porque Ele transforma, cura e dá sentido à existência.

Simples como a Vida
Alan Ribeiro – Seu Melhor Amigo

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