Chegamos ao último mês do ano. Dezembro… esse nome que parece carregar um perfume próprio, um brilho que não se explica, apenas se sente. É como se o tempo, cansado da pressa, finalmente diminuísse o passo para nos permitir olhar ao redor – e dentro de nós – com mais ternura.
Dezembro tem o toque suave da saudade e o calor das memórias que abraçam. É o mês em que relembramos quem fomos, celebramos quem somos e, com esperança, desenhamos quem queremos ser. Há um romantismo silencioso nos dias que se despedem, como se cada amanhecer viesse coberto por um véu de gratidão.
É o mês dos reencontros, dos sorrisos que voltam para casa, das conversas demoradas e das mesas que se enchem de histórias antes mesmo de se encherem de comida. Dezembro é quando o amor decide falar mais alto — nos pequenos gestos, nos perdões atrasados, nos abraços que finalmente encontram coragem para acontecer.
E mesmo que o ano tenha sido difícil, é aqui, nesse pedaço suave do calendário, que a vida nos lembra que sempre há espaço para recomeçar. Dezembro acende luzes não apenas nas ruas, mas dentro da gente. Ele nos convida a ser mais doces, mais humanos, mais presentes.
Que este mês traga paz aos corações inquietos, consolo às saudades profundas e esperança a quem quase desistiu. Que traga também novos sonhos, porque sonhar — sempre — é a forma mais bonita de caminhar.
Que dezembro seja leve, sereno, apaixonado. Um abraço de amor sobre tudo o que vivemos e um sorriso diante de tudo o que ainda vamos viver.
