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Há experiências que marcam o corpo. Outras, a alma. Mas há aquelas que atravessam tudo — carne, pensamento e espírito — e nos colocam frente a frente com o mistério maior da existência: a vida e sua fragilidade.

Recentemente, vivi algo que me fez repensar tudo. Deitei apenas para descansar por alguns minutos — como fazia sempre — e acabei dormindo profundamente. Foram quase seis horas que pareciam uma eternidade, quando, na verdade, costumo repousar por menos de quarenta minutos. Durante esse tempo, não sonhei, não ouvi nada, não senti o peso do corpo nem o toque do mundo. Era um silêncio completo, uma pausa entre o que eu fui e o que ainda podia ser. E, de algum modo, senti que estava sendo chamado de volta.

Quando abri os olhos, tudo parecia diferente. O ar tinha outro sabor. O sol, outro brilho. E eu, outro coração. Estar tão perto do fim — e ter a chance de retornar — é algo que muda a maneira como se enxerga a vida. É como se o tempo, generoso, me desse uma segunda oportunidade para amar, perdoar e agradecer.

Essa experiência me ensinou que não há nada mais urgente do que viver de verdade. Que as pessoas que amamos merecem o nosso tempo, a nossa presença e o nosso afeto inteiro. Que o perdão deve ser leve, as palavras devem ser ditas antes que seja tarde, e o amor precisa ser demonstrado agora — não depois.

A vida é um sopro. Mas, quando o vivemos com verdade, cada sopro se transforma em eternidade.

Aproveite cada segundo, cada olhar, cada abraço. A vida é curta demais para ser adiada. E, se um dia você se esquecer disso, lembre-se: o tempo não espera — mas o amor sempre vale a pena.

✨ Aproveite a vida.
Alan Ribeiro — seu melhor amigo!

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