
Ação flagrou ligação clandestina; responsável foi preso em flagrante e liberado após pagamento de fiança
A Equatorial Goiás, com apoio da Polícia Civil e da Polícia Científica, realizou hoje (22) uma operação de combate ao furto de energia em uma construção civil localizada na Rua Araponga, no Jardim Vila Boa, em Goiânia. A ação foi motivada por indícios de irregularidades identificados durante rotinas de inspeção, que resultaram na constatação da prática do crime por meio de ligação direta.
A suspeita é de que o furto vinha sendo praticado há cerca de um mês. O responsável foi preso em flagrante, liberado após pagamento de fiança e responderá pelo crime em liberdade. Os prejuízos causados pela fraude estão sendo calculados e serão cobrados, conforme prevê a legislação vigente.
Combate às perdas e reforço à segurança da rede
A Equatorial Goiás mantém ações permanentes de fiscalização para coibir irregularidades no sistema elétrico. Desde o início da concessão, já foram realizadas 652 operações, com 382 prisões. Somente em 2025, foram realizadas 251 operações e 127 prisões. Os dados refletem o esforço conjunto entre a distribuidora e os órgãos de segurança pública no enfrentamento ao furto de energia, que causa prejuízos ao sistema e compromete a segurança da população.
Furto de energia é crime e pode causar acidentes
Além de ser um crime previsto em lei, o furto de energia oferece riscos graves, como sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. As ligações irregulares impactam a estabilidade da rede e prejudicam os consumidores que utilizam o serviço de forma regular. A Equatorial Goiás reforça que fraudes como essas afetam não apenas o sistema elétrico, mas colocam vidas humanas em risco e geram prejuízos para toda a sociedade.
Legislação mais rígida
De acordo com a Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho de 2025, os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados no fornecimento ou transmissão de energia elétrica agora têm punições mais severas. A pena para furto qualificado de materiais usados em serviços essenciais foi elevada para 2 a 8 anos de reclusão, além de multa. Em casos de roubo que comprometa serviços públicos essenciais, a pena passa a ser de 6 a 12 anos de reclusão e multa.
Para o crime de receptação simples, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. No caso de receptação qualificada, a pena é de até 8 anos, mas pode ser dobrada se envolver bens ligados a serviços essenciais, podendo chegar a até 16 anos de reclusão e multa.
Como denunciar
A Equatorial Goiás destaca a importância da participação da população no combate ao furto de energia. Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelo número 0800 062 0196.