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Dizem que Jesus era um homem cheio de “defeitos”. Ninguém fala disso, mas, se olharmos com atenção, veremos que é verdade.

Ele não tinha memória — porque nunca guardava rancor. Não cultivava mágoa, apenas perdoava sempre. Para a lógica do mundo, isso é fraqueza.

Não sabia nada de matemática — multiplicava pães e peixes sem cálculo algum. Só sabia contar até 1, porque cada vida para Ele valia tudo. Ele podia deixar multidões irem embora para salvar apenas uma.

Não entendia nada de finanças — não acumulava bens, riqueza, moradia, roupa ou comida. Nada disso era prioridade. Seu único tesouro era o Reino dos Céus.

Era um aventureiro — não tinha plano de carreira.
Era um “péssimo marqueteiro” — nunca buscou aplausos, fama ou status. Não queria palco, queria a cruz.

E é justamente por isso que eu sigo esse Cristo: porque, na lógica humana, Ele falha, mas, na lógica divina, Ele salva.

Essa reflexão não é minha. É do Cardeal François-Xavier Van Thuân, que ficou preso 13 anos em um regime totalitário no Vietnã, sendo 9 deles em uma solitária. Mesmo nas piores prisões, nunca desistiu. Convertia até os próprios guardas que o vigiavam. Ele provou, com a vida, que a esperança cristã nunca se apaga.

Porque, sem dor, não há grandeza.

— Do modo mais simples como a vida
Alan Ribeiro – seu melhor amigo

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