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BOM DIA!

Air India, 2025. Thai Airways, 1998. Tragédias separadas por décadas, unidas por um detalhe inquietante: apenas um sobrevivente em cada desastre. Ambos ocupavam a mesma poltrona — 11A.

Em 1998, James Ruangsak.
Em 2025, Vishwash Kumar Ramesh.

Dois nomes que jamais se conheceram. Dois destinos que nunca se cruzaram. E, ainda assim, alinhados no mesmo ponto improvável da existência.

Coincidência? Estatística? Ou um sussurro do universo dizendo que quem escapa da morte, não o faz por acaso?

Sobreviver não é apenas sorte. É chamado. É responsabilidade.
Porque quem volta de uma queda não retorna vazio — carrega consigo um propósito.

A dor de permanecer é o lembrete de que ainda há algo a ser vivido, cumprido, compartilhado. Algo que só você pode deixar no mundo. Talvez você também tenha passado — ou esteja passando — pela sua própria queda. E se está lendo isso, é porque ficou.

E se ficou… é porque ainda não terminou.

A pergunta não é mais “por quê?”.
A pergunta agora é: “pra quê?”

Porque quem sobrevive… precisa dar sentido à vida.
Não só à sua.
Mas também à de todos que se foram.

Alan Ribeiro
Shalom! Shalom!

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