
Afaste-se de pessoas amargas. Não por julgamento, mas por autoproteção. A amargura é como uma febre silenciosa: contamina o olhar, ofusca a esperança e resseca o afeto. Há quem só enxergue o lado ruim, faça piada do amor, desconfie de tudo e se irrite com a luz alheia. Essas pessoas carregam um tipo de cansaço que o descanso não cura.
Conviver com quem está de mal com a vida é correr o risco de perder a própria paz. Você pode até amá-las, mas não é obrigado a conviver com a densidade que elas se recusam a tratar. Às vezes, o maior gesto de amor é manter distância — para preservar sua luz.
Não sacrifique sua leveza para caber em ambientes pesados. Quem não sabe lidar com doçura sempre vai te acusar de exagero. E está tudo bem. Sua missão não é carregar quem não quer se mover, mas proteger aquilo que você levou anos para reconstruir dentro de si.