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Presidente do Legislativo goiano explicou que, por meio de uma reestruturação orçamentária, foi possível otimizar os serviços, reorganizar funções e aprimorar o atendimento ao cidadão, sem comprometer o orçamento da Casa
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Bruno Peixoto (UB), reafirmou seu compromisso com a eficiência e a transparência do Poder Legislativo ao defender a ampliação dos cargos comissionados no Parlamento estadual. Segundo o parlamentar, a ampliação do número de servidores tem como objetivo otimizar os serviços prestados à população, assegurando mais agilidade e qualidade no atendimento, sem, no entanto, onerar os cofres públicos.
De acordo com o líder da Casa de Leis, a criação dos novos cargos não terá impacto financeiro na Alego, uma vez que, mesmo com a escolha por mais servidores por parte dos parlamentares, os limites com gastos com pessoal seguem abaixo do exigido pela legislação federal. “Apesar do aumento no número de profissionais, houve uma readequação salarial, permitindo que cada gabinete administre sua verba de forma mais estratégica. Dessa forma, os deputados e deputadas podem optar por contratar um número maior de servidores com salários menores, sem que o montante destinado à folha de pagamento seja elevado”, explicou Bruno Peixoto.
Ainda segundo o presidente, a adequação do orçamento foi planejada com responsabilidade e está em conformidade com a Lei Orçamentária Anual (LOA), sancionada no final de janeiro e que prevê um orçamento total de R$ 48,4 bilhões para 2025, dos quais R$ 27,65 bilhões são destinados à folha de pessoal. Conforme Bruno Peixoto, o Legislativo goiano se mantém abaixo do índice de alerta para investimentos em pessoal, demonstrando seriedade e lisura na gestão dos recursos públicos.
“O orçamento da Alego está alinhado ao PIB estadual e, assim, apresenta mais economia em comparação com outras assembleias que possuem menos cargos. Nossa estrutura é similar à do Distrito Federal, que possui 24 deputados distritais e uma folha de pagamento equivalente à nossa. A diferença é que lá há um número menor de comissionados ganhando salários mais altos, enquanto em Goiás optamos por ampliar as contratações dentro do mesmo orçamento, aumentando a produtividade e apresentando melhores resultados”, disse.
Controle e direção
Já em relação aos postos de chefia, Peixoto afirmou que a reestruturação permite um controle mais eficiente da prestação de serviços, assegurando que cada setor da Assembleia Legislativa opere com alto nível de organização e efetividade. “Alguns chamam isso de gastos com pessoal. Eu chamo de investimento. Trouxemos cargos de chefia para administrar melhor os serviços prestados à sociedade, sempre com o foco principal de servir a nossa população com excelência, ética e respeito ao cidadão”, acrescentou.
Priorizando a modernização e maior rigidez no controle de jornada, o presidente da Alego também destacou a implantação do ponto eletrônico facial com o intuito de identificar e exonerar possíveis servidores fantasmas. “Em nossa gestão, não toleramos servidores fantasmas. Por isso, instituímos o ponto eletrônico facial, assegurando que cada servidor desempenhe suas funções com responsabilidade, dedicação e empenho. Afinal, somos servidores do povo”, concluiu.