A gente tirava nota azul no boletim; a gente usava uniforme; o sapato era vulcabras e azaleia; o tenis? Conga, kichute e bamba.
O trabalho da escola era escrito à mão em papel almaço.
A educação física era de verdade.
Hino Nacional todo dia no pátio.
Tinha aula de religião e educação moral e cívica.
Às vezes até brigávamos, mas logo tudo se resolvia e ninguém se queixava de bullying.
Trauma? Nunca ouvimos essa palavra.
O lanche era levado na lancheira.
A frase “peraí mãe“, era para ficar mais tempo na rua e não no celular…
Colecionávamos figurinhas, bolinha de gude, papéis de carta, selos!
Brincadeira era na rua: jogar bola, queimada, pular corda, subir em árvore, amarelinha, esconde-esconde, andar de carrinho de rolimã, soltar pipa…
Preto, branco, rico, pobre, menino, menina: todo mundo brincava junto.
E como era bom!
Ai que saudades desse tempo em que a única dor era quando passava mertiolate no machucado.
Quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e se inverteram dessa forma?
Você leu esse texto com um sorriso no rosto e uma dorzinha no coração?
Esse é um tributo a você que viveu tudo isso, aprendeu, foi feliz e sobreviveu!