De repente, percebi que o tempo que me resta é menor do que o que já vivi.
Não tenho mais tempo para reuniões intermináveis que discutem regras sem propósito ou para pessoas que, apesar da idade, não amadureceram emocionalmente.
Meu tempo é precioso demais para ser gasto com superficialidades; busco a essência da vida.
Quero estar ao lado de quem sabe rir de si mesmo, de quem não se vangloria de seus triunfos e que valoriza a dignidade humana.
Quero cercar-me de pessoas que aprenderam, com os desafios da vida, a crescer e a tocar a alma dos outros com suavidade.
Sinto uma urgência de viver intensamente, aproveitando cada instante como se fosse o último.
Minha meta é chegar ao final da vida satisfeito, de bem com aqueles que amo, com minha consciência tranquila e em paz com Deus.
Temos duas vidas, e a segunda começa quando percebemos que só temos uma.