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População deve ter cuidado com armazenamento de lixo dentro de casa, além da preocupação com a limpeza de terrenos baldios e inspeção de imóveis fechados ou abandonados

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta que a maior parte dos casos de transmissão de dengue são de mosquitos do próprio quintal, ou de vizinhos, pois 75% dos criadouros estão dentro das residências. Isso porque o mosquito pode voar em um raio de até 100 metros de distância, sendo capaz de deixar uma residência para colocar os ovos em outro local, caso ali não encontre um recipiente com água parada, e ainda voltar para a mesma casa onde ele consegue alimento.

“Por isso a importância de manter a casa livre de depósitos propícios para acúmulo de água parada, onde o mosquito aedes aegypti deposita ovos, que se tornarão larvas e mosquitos adultos, cuja fêmea transmite as arboviroses, como dengue, zika e chikungunya”, afirma o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível dos Reis. O LIRA 2024 (Levantamento Rápido de Índices para aedes aegypti), mostra que mais de 30% dos criadouros encontrados estavam no lixo.

O mosquito Aedes aegypti possui um ciclo de vida de 45 dias e, apesar do período curto de sobrevivência, pode colocar até 450 ovos em ambientes propícios à sua reprodução. Por isso a preocupação grande com a limpeza de terrenos baldios e imóveis fechados ou abandonados, onde o lixo é criadouro certo para esse mosquito. Dentro de casa, todos também devem ficar muito atentos a locais com água parada. São cuidados necessários dentro de casa: evitar deixar recipientes, garrafas, vasilhas nos quintais, tratar a piscina com cloro, entre outras medidas.

Sintomas
Os principais sintomas da dengue, normalmente são febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, alterações neurológicas e no humor do paciente. É fundamental que esses sinais de alerta sejam avaliados por um médico especialista, para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave.

A hidratação desempenha um papel crucial no tratamento, contribuindo significativamente para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente. Durante a infecção pelo vírus da dengue, a febre e os sintomas associados podem levar à desidratação, aumentando o risco de complicações. Manter-se hidratado ajuda a compensar a perda de líquidos devido à febre e aos possíveis vômitos, auxiliando na estabilização da pressão arterial e na prevenção de complicações mais graves, como o choque.

Foto: SES

Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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