Reeleito em primeiro turno para o segundo mandato, governador de Goiás ratifica as apostas de que os próximos quatro anos serão de realizações em saúde, educação, segurança, infraestrutura e investimentos; Caiado alcança elevado índice de aprovação popular, segundo pesquisa.
CLOVES REGES
Depois de um primeiro mandato que exigiu ações voltadas para o reequilíbrio das contas públicas, dada a grave situação fiscal herdada da gestão anterior, Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito em primeiro turno para o segundo mandato, chegou, na segunda-feira (10), aos 100 primeiros dias da sua segunda gestão ratificando as apostas de que fará mesmo uma administração com viés mais desenvolvimentista, com promessas de investimentos em infraestrutura na ordem de R$ 15 bilhões nos próximos quatro anos.
Se no primeiro mandato o governo sofreu com um primeiro ano comprometido pelos desajustes fiscal e financeiro, e depois pelas graves consequências da pandemia, o segundo governo Caiado começa plenamente ajustado, com uma robusta disponibilidade de caixa e o Estado agora adimplente.
De 2019 a 2022, o governo estadual aplicou mais de R$ 4,5 bilhões em políticas de combate à pobreza em Goiás, divididas entre 60 ações que cumprem o compromisso de levar apoio e assistência aos goianos em vulnerabilidade.
Mesmo tendo retomado suas agendas presenciais apenas em 23 de janeiro, em virtude de recomendações médicas, Ronaldo Caiado não perdeu tempo, e já no início de fevereiro, pouco mais de 30 dias depois de iniciado o novo governo, lançou as obras do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás. A unidade, denominada CORA, será o primeiro hospital público de Goiás exclusivamente dedicado ao tratamento contra o câncer, e terá um custo de quase meio bilhão de reais.
No início da semana passada, depois de dar posse a dois novos auxiliares Alexandre Baldy (PP) na presidência da Agência Goiana de Habita- ção (Agehab), e Pedro Sales, para comandar a recém criada Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) -, Caiado anunciou investimentos de R$ 10 bilhões em obras viárias prioritárias, como pavimentação, restauração e duplicação de GOs, além da construção de pontes. No mesmo evento, o governador incumbiu Baldy de entregar até julho deste ano 6 mil unidades habitacionais a custo zero.
Em meados do mês de março último, o governador sancionou um conjunto de leis do chamado Pacote Social. Ao custo de R$ 75,6 milhões ao ano, foram criados quatro novos programas sociais: Dignidade, que vai destinar um auxílio mensal de R$ 300,00 para idosos de baixa renda; Família Acolhedora, que vai capacitar e assistir famílias para receber crianças e adolescentes vítimas de violência; e Goiás Por Elas, que prevê o repasse de R$ 300,00 mensais a mulheres vítimas de violência doméstica. Outra novidade é a garantia de verbas para os municípios por meio do Cofinanciamento Estadual de Assistência Social, com um valor mínimo para os 246 municípios.