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O presidente Lula entrou na reta final para o lançamento de um pacote de obras em sintonia com os 27 governadores, conforme cada um se manifestou na reunião em Brasília no final de janeiro último.

Lula anda meio obcecado com obras, o que é polêmico. O país e sua população precisam é de serviços públicos eficientes e não de megaprojetos de engenharia. De importância, tipo estradas, hospitais, ferrovias e assemelhados, tudo já foi feito. Infelizmente, a cabeça do presidente está virada para grandes realizações, como forma de diferenciação quanto ao governo de Jair Bolsonaro.

Como Goiás se insere nessa estratégia? Simples: na reunião entre os governadores e Lula, Caiado foi instado a solicitar três “obras” para Goiás. Na hora, respondeu: recursos para Hospital do Câncer de Goiânia (já lançado, o CORA), recursos para o BRT entre a região de Santa Maria, no Distrito Federal, e Luziânia, e recursos também para o inovador projeto de fruticultura no Vale do Paranã, no nordeste goiano.

Imaginem, leitoras e leitores: o que o governo federal poderia “construir” em Goiás? Alguém consegue pensar em alguma “obra”? Difícil. Tanto que as sugestões de Caiado para Lula, quanto a Goiás, se inserem na classificação de políticas públicas favoráveis à mobilidade em uma área superpovoada e ao desenvolvimento econômico interiorizado, além da prestação de serviços médicos.

A rigor, se o presidente quiser, são reivindicações de fácil e rápido atendimento. O governador agiu com inteligência. Para Lula, é só despachar autorizando as verbas necessárias, nada mais. Não há necessidade de licitações nem quaisquer procedimentos burocráticos. Talvez sem o impacto desejado pelo presidente, focado em cimento, aço e areia, porém de muito maior valor para as goianas e os goianos. Vamos ver, nos próximos dias.

José Luiz Bitencourt – Blog do JLB

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