A espera paciente em Deus era uma característica especial de nosso Senhor Jesus.
A impaciência nunca teve lugar no seu coração, muito menos lhe escapou dos lábios. Durante a agonia no jardim do Getsêmani, o julgamento em meio às zombarias cruéis perante Herodes e Pilatos, e a paixão na cruz, Ele sempre esperou na onipotência da paciência.
Nenhum olhar de ira, nenhuma palavra de murmuração, nenhuma ação de vingança partiu do paciente Cordeiro de Deus. Ele esperou e esperou. Foi paciente, e paciente até à perfeição, superando de longe todos os outros que, segundo avaliações próprias, glorificaram a Deus nas provações de fogos.
Jó no monturo não se iguala a Jesus na cruz.
O Cristo de Deus usa a coroa imperial entre os que são pacientes. Se o Unigênito esperou, seremos nós petulantes e rebeldes?
“E ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.”
Nem Jesus que é a cabeça, nem qualquer um dos membros do seu corpo jamais esperam no Senhor em vão.
Observe a ilustração da inclinação, como se o suplicante clamasse da mais baixa depressão, e o amor condescendente se inclinasse para ouvir os gemidos fracos.
Que maravilha é que o nosso Senhor tivesse de clamar como nós, esperar como nós, para receber a ajuda do Pai segundo o mesmo processo de fé e súplica que cada um de nós deve passar!
As orações do Salvador entre as montanhas da meia-noite e no jardim do Getsêmani expõem esse versículo. O Filho de Davi foi levado ao mais baixo nível, mas dali Ele ressurgiu para a vitória.
Aqui, Ele nos ensina como administrar nossos conflitos para termos sucesso segundo o mesmo padrão glorioso de triunfo.
Armemo-nos com a mesma mentalidade e, equipados com a paciência, preparados com a oração e cingidos com a fé, travemos a Guerra Santa.
Bom sábado!
Shalom! SHALOM!