O O Projeto de Lei que dará autorização para que a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) seja privatizada por meio de Parceria Público Privada (PPP), será colocado para VOTAÇÃO nesta terça-feira (07). Ok
Em entrevista concedida para uma emissora de rádio da cidade de Catalão, o prefeito municipal Adib Elias confirmou que enviou o Projeto de Lei novamente para Câmara, e que não é a venda da SAE e sim uma concessão é que após diálogos com juristas e contabilistas, a concessão da SAE será de cem por cento e não de apenas 49% como previa o projeto anterior.
“Nós não estamos vendendo absolutamente nada, nós estamos dando uma concessão onde a administração municipal irá controlar o preço dos serviços, vamos dar as tarifas sociais da mesma maneira, e os dos investimentos que terão que ser feitos aqui”, disse o Prefeito de Catalão, Adib Elias Júnior, afirmando ainda que a concessão será de 30 anos.
Sobre o posicionamento dos vereadores, Adib disse que “vereador não é para ter medo da cidade, e sim para defender, e eu quero assim, estou mandando hoje (sexta-feira passada (03/02)), vou pedir o presidente para votar terça-feira (07), e o vereador que tiver medo, não precisa de votar, mais não precisa de ir no meu gabinete pedir nada”… “Nem ir lá me procurar, não precisa de ir”… Eu quero deixar bem claro”. Porque isso é uma forma que a pessoa está achando que eu vou roubar dinheiro, e eu não sou o povo aí que passou na prefeitura num passado recente”, disse Adib Elias, prefeito de Catalão.
A Superintendência Municipal de Água e Esgoto de Catalão (SAE) foi criada em 2001, após o então prefeito Adib Elias em exercício de seu primeiro mandado travar uma luta na Justiça contra o Estado para conseguir a municipalização do sistema de Água e Esgoto de Catalão. Dados revelados na celebração dos 20 anos da SAE no dia 20 de setembro do ano passado, revelaram que até aquela data a SAE contava com 43 mil ligações, incluindo os distritos de Pires Belo e Santo Antônio do Rio Verde, além de manter cerca de 500 usuários com tarifa simbólica, criada para amparo de famílias carentes. A autarquia emprega 210 funcionários, além de menores aprendizes e estagiários.