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Vândalo que destruiu relógio de Dom João VI é identificado, ele residia em Catalão e agora é considerado foragido. A PF está a sua procura

O golpista que foi revelado em imagens exibidas com exclusividade pelo Fantástico foi identificado. O Programa Fantástico foi até Goiás para mostrar quem ele é.

No último domingo (15), o Fantástico exibiu imagens exclusivas do ataque às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Entre as cenas que provocaram indignação, uma se destacou: o flagrante de um golpista atirando ao chão o relógio trazido ao Brasil em 1808, por Dom João VI. O criminoso foi identificado e o Fantástico foi a Catalão, em Goiás, para mostrar quem é esse vândalo.

Ele se chama Antônio Cláudio Alves Ferreira, tem 30 anos e, pelo menos até esta semana, morava na cidade de Catalão, a cerca de 260 km da capital de Goiás. O Programa Fantástico localizou em Catalão um parente dele. Esse parente, que não quis gravar entrevista, afirma que identificou Antônio Cláudio Alves Ferreira quando viu a cena do ataque ao relógio.

A equipe do programa conseguiu uma cópia da carteira de habilitação do vândalo e mostramos ao parente, que disse que essa é a identidade de Antônio Cláudio. O Ministério da Justiça confirmou a identificação e informa que ele é considerado foragido.

As investigações sobre a invasão e o vandalismo ocorridos no dia 8 de janeiro são atribuição da Polícia Federal. Mas a Polícia Civil de Goiás diz que chegou a levantar informações sobre Antônio Cláudio a partir de denúncias anônimas recebidas dois dias depois da exibição da reportagem do Fantástico.

“A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília. A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos é a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou o delegado Jean Carlos Arruda.

Antônio Cláudio Alves Ferreira tem passagens pela polícia, mas os processos foram arquivados. Pra identificar os golpistas, a Polícia Federal está usando programas de computador a partir das imagens das câmeras de segurança do Congresso Nacional, do STF – Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, e também imagens postadas nas redes sociais pelos próprios bolsonaristas extremistas.

“Em um primeiro momento nós estamos fazendo a comparação da imagem que foi captada durante as manifestações com imagens das pessoas que nós temos em bancos de dados. A partir desses softwares que fazem o cruzamento, a gente faz um complemento pra identificar corretamente as pessoas”, afirma Ricardo Saadi, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção – PF

Segundo a Polícia Federal, o homem que atacou o quadro de Di Cavalcanti no Palácio do Planalto também foi identificado.

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