A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) teve ampla renovação a partir das eleições de outubro de 2022. A Casa de Leis é composta por um quadro de 41 deputados estaduais. Ao todo, 15 partidos conseguiram eleger pelo menos um deputado. No entanto, vários nomes ficaram na suplência. Muitos deles, fiéis escudeiros do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) ao longo da legislatura que
se encerra em 1° de fevereiro.
Nos bastidores, o comentário é que apesar de não terem alcançado a reeleição, a tendência é que os “companheiros” não sejam abandonados. Para isso, especula-se a criação de novas diretorias e remanejamento de cargos estratégicos na Alego. O parlamento, ao que tudo indica, será comandado pelo deputado Bruno Peixoto (União Brasil) que, inclusive, lideroua base durante todo o período
de gestão Caiado – Bruno garantiu, na noite de segunda-feira (24), o apoio que faltava para ter o consenso na eleição da mesa diretora, o do vice-governador e deputado estadual eleito, Lincoln Tejota (União Brasil).
Mas de volta aos suplentes, a leitura é que, pelo menos dez devem ser abarcados ou no governo ou na própria Alego – a maioria do partido de Caiado. Terão lugar ao sol: álvaro Guimarães (União Brasil), Alysson Lima (PSB),
Rubens Marques (União Brasil), Dr. Antonio (União Brasil), Chico KGL (União Brasil), Tião Caroço (União Brasil), Thiago Albernaz (MDB),
Francisco Oliveira (MDB), Henrique Arantes (MDB) e Max Menezes (PSD).
Nem todos, porém, contam com posições definidas. Dentre os nomes que estão, de
certa forma, encaminhados está Francisco Oliveira. Segundo interlocutores, o parlamentar deve ser indicado ao posto de diretor-geral da
Alego. Recentemente, no entanto, surgiu uma pedra no sapato de Chiquinho — assim é conhecido entre os mais próximos. Isso porque o deputado álvaro Guimarães, até
então cotado para a secretaria de Governo, entrou no circuito e agora, ao que tudo indica,
disputa com Francisco a mais alta diretoria da Alego.
O próprio álvaro, decano da Assembleia, confirmou que conversou com Caiado sobre a possibilidade de integrar alguma pasta do governo. Também disse que Bruno Peixoto o
levaria para uma função na Alego, caso eleito, o que está cada vez mais certo, como já mencionado.
Em paralelo, o nome de Dr. Antonio é cotado para a Diretoria de Saúde do Legislativo. Há, contudo, uma dificuldade, por causa de questões ligadas ao regimento interno. Fontes consultadas atestam que a ocupação deve ser destinada a um servidor de carreira e não a
uma indicação política, apesar do deputado ser um técnico da área. Se será possível, ou
não, contornar esse entrave para acomodar o parlamentar na diretoria, o tempo dirá.
Alysson Lima é outro que, segundo as mesmas fontes, será abraçado pelo Legislativo. Nos bastidores, o comentário é que Lima deve assumir a direção da TV Alego.
Fala-se também na possibilidade de ocupar a Diretoria de Comunicação. A definição deverá ser tomada nos próximos dias, no entanto, já é

Fonte: O Hoje

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