
Governador, que foi reeleito no primeiro turno em 2022, pretende manter o “eixo central” da equipe atual e mesclar técnicos com políticos. Caiado deve disputar mandar para o Senado em 2026.
Mesmo em período de recuperação da cirurgia cardíaca aqui foi submetido em São Paulo, Governador Ronaldo Caiado (União Brasil) que se encontra em sua fazenda na cidade de Americano do Brasil, começa mexer no tabuleiro do secretariado para o segundo mandato.
Reeleito em primeiro turno pleito de 2022, Caiado compor uma equipe mesclada de técnicos e políticos, mas preservando, em grande parte os auxiliares do primeiro mandato.
A largada para a formação do secretariado foi dada com o nomeação de Francisco Sérvulo Freire Nogueira para a Secretaria Estadual de administração, um técnico de carreira já atuava na equipe de Caiado na pasta da Economia. Sérvulo era secretário-adjunto da Secretaria da Economia, vice-presidente do Conselho Deliberativo dos indices de participação dos municípios (COINDICE), e presidente do conselho de administração da Saneago. Servidor de carreira do Ministério do Planejamento, foi nomeado no governo goiano em janeiro de 2019, no início da primeira gestão de Caiado.
O Palácio das Esmeraldas deverá encaminhar, em fevereiro, à Assembleia Legislativa projeto de reforma administrativa, em que propõe, por exemplo, a criação das secretarias de Planejamento, Infraestrutura e Empregos e Renda.
Indicações políticas
Ronaldo Caiado não bateu o martelo ainda sobre aproveitamento de indicações dos partidos que o apoiaram em 2022 incluindo suplentes das bancadas federal e estadual. A coligação de Caiado na disputa eleitoral do ano passado contou com doze de partidos e inclui a maior sigla do estado em número de filiados, o MDB, mais o PP, PSD, PDT, União Brasil e Solidariedade.
Embora admita que a coligação maior representa expectativa pro cargos do primeiro escalão, o governador tem repetido que seus aliados respeitam suas decisões. “As pessoas já conhecem Ronaldo Caiado, sabem da minha maneira de agir e sempre me deram muita autonomia para governar. Não é esse estilo de toma lá da cá. Transformar governo em capitania hereditária não dá certo”, afirmou no dia seguinte eleição, em 4 de outubro, em entrevista ao Grupo Jaime Câmara.