
Vivemos num mundo barulhento, onde o silêncio muitas vezes assusta e a solidão é confundida com tristeza. Mas existe um espaço sagrado entre o ruído externo e a paz interior: a solitude. Diferente do isolamento, a solitude é a escolha consciente de estar consigo mesmo — e não estar só.
É na solitude que escutamos com mais clareza a nossa própria voz, que percebemos o que realmente sentimos, desejamos e acreditamos. É nela que reabastecemos a alma, organizamos os pensamentos e aprendemos a nos bastar.
Quem sabe viver em solitude se fortalece para os encontros, valoriza mais as companhias e não se perde na tentativa de agradar os outros. Porque quem se conhece, se respeita. E quem se respeita, não se deixa levar por qualquer vento.
Se permita alguns momentos de solitude. Nem sempre o que está faltando é companhia… às vezes, é você mesmo.