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José Luiz Bitencourt*

Há uma convergência extraordinária de fatores positivos, no momento, apontando para o favoritismo do vice-governador Daniel Vilela como candidato ao Palácio das Esmeraldas em 2026. Todos os ventos sopram a favor, a começar pelo pedigree (é filho de Maguito Vilela e herdeiro da sua bem-sucedida e capitalizada carreira política), passando a seguir pela juventude e pela condição de símbolo do avanço geracional em Goiás e chegando ao apoio decidido do governador Ronaldo Caiado, lembrando ainda que representará uma aliança formada pelos dois maiores partidos em operação no Estado – o MDB e o UNIÃO BRASIL.

Trata-se de um conjunto de variáveis de rara ocorrência histórica, dentre os quais Caiado está no topo. Não existe a menor possibilidade de que o governador venha a perder sequer milésimos da sua liderança espetacularmente aceita pelas goianas e pelos goianos, expressa nos 88% de aprovação que conquistou na última pesquisa Genial/Quaest (no fim do ano). Isso não vai mudar. Ainda mais porque vêm aí entregas significativas como o hospital do câncer, o CORA, com a sua 1ª etapa quase concluída, e obras como a conclusão da restauração da malha viária que corta o Estado, além da inauguração de novas pavimentações e duplicações, resultado de uma das mais sensacionais jogadas protagonizadas por Caiado em seus seis anos de governo até agora, qual seja a criação da “taxa do agro” e a operacionalização do FUNDEINFRA. Como se sabe, não é só: trunfos e trunfos se acumulam, desde a redução drástica dos índices de criminalidade até o 1º lugar no IDEB, a abrangência dos programas sociais e, enfim, a mais do que positiva reorganização geral das políticas públicas em Goiás.

Caiado faz uma boa gestão e assim vai ser até abril de 2026, quando passará o bastão para Daniel Vilela. O vice receberá uma casa arrumada nos trinques, com um caixa em torno de R$ 20 bilhões, todas as contas rigorosamente em dia e um ajuste fiscal jamais visto desde que Dom Marcos Noronha, o Conde dos Arcos, assumiu como o primeiro governador da Província de Goiás (em 1749). Em resumo, significa que as receitas agora são maiores que as receitas, pela primeira vez em todos os tempos, e que a dívida que comprometia o caixa herdado dos antecessores foi dominada, independentemente do desfecho das negociações com o governo federal e o Congresso no caso dos novos parâmetros em discussão para o endividamento dos Estados.

Tudo isso convergirá para a eleição de quem Caiado considera preparado para a sua sucessão, ou seja, Daniel Vilela – e vejam, leitoras e leitores, que ele, Caiado, acabou de consolidar essa credencial entronizando Sandro Mabel em Goiânia e Leandro Vilela em Aparecida, virando com o seu prestígio cenários eleitorais desenhados inicialmente em condições adversas, em uma espécie de teste para 2026. Em princípio, é difícil alinhavar dificuldades para atrapalhar Daniel rumo ao uma vitória na corrida pelo Palácio das Esmeraldas daqui a menos de dois anos, até mesmo pela ausência, no momento, de um adversário de peso. O filho de Maguito e candidato do peito de Caiado vai chegar lá com chances avassaladoras, no exercício do cargo de governador, disputando a reeleição. Não há nuvens escuras nesse horizonte.

José Luiz Bitencourt é editor do Blog do JLB

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