
Na manhã de segunda-feira, 30 de dezembro de 2024, a Câmara de Palmeiras de Goiás realizou uma Sessão Extraordinária marcada por intensas deliberações políticas. Convocada pela maioria dos membros do Poder Legislativo, a sessão tinha como objetivo apreciar e deliberar sobre uma representação por quebra de decoro parlamentar, com pedido de afastamento cautelar, contra a vereadora e presidente da Casa, Tais Cardoso Lopes (PSDB).
A representação foi formalizada pelo vereador Diego Dias Lopes, que alegou irregularidades na conduta da presidente. Durante a sessão, os parlamentares decidiram, por unanimidade, pelo recebimento da representação e o imediato afastamento cautelar de Tais Cardoso Lopes do cargo de presidente da Câmara.
Se a denúncia for julgada procedente, a vereadora poderá enfrentar uma punição severa, incluindo a possibilidade de ficar inelegível por oito anos, o que pode encerrar sua carreira política de forma precoce.
A crise política envolvendo Tais Cardoso Lopes ganhou força após uma decisão judicial proferida pelo juiz de direito José Cássio, que concedeu liminar a sete vereadores determinando o pagamento integral dos subsídios dos meses de novembro, dezembro e do décimo terceiro salário, valores que haviam sido retidos, supostamente, de maneira ilegal pela presidente.
Desde a decisão judicial, a vereadora não foi mais vista na cidade, o que levantou ainda mais especulações e críticas. Segundo aliados, a ausência teria motivos pessoais, mas opositores interpretam o sumiço como uma tentativa de evitar confrontos diretos ou o desgaste político.
O vereador Diego Dias Lopes, autor da representação, afirmou em plenário que o afastamento é uma medida necessária para “preservar a integridade institucional do Legislativo e garantir que os vereadores tenham seus direitos assegurados.”
O Blog do Alan Ribeiro como veículo de informação comprometido com a pluralidade e a transparência, se coloca à disposição da vereadora Tais Cardoso Lopes para que ela possa apresentar sua versão dos fatos.