Thiago Marques*
Concluído o prazo permitido pela Justiça Eleitoral para que pré-candidatos nas eleições municipais de 2024 mudem de partido sem risco de perderem seus mandatos, o MDB presidido pelo vice-governador Daniel Vilela contabiliza 39 prefeitos e 24 vice-prefeitos em Goiás. Em relação ao número de gestores, é a segunda maior legenda no estado; perde apenas para o União Brasil do governador Ronaldo Caiado, que tem 104 prefeitos.
Duas das filiações mais recentes aos quadros emedebistas foram as dos prefeitos Geraldo dos Reis Oliveira, de Carmo do Rio Verde, que deixou o Podemos; e Allison Henrique Barbosa Peixoto, de Goiandira, que foi eleito em 2020 pelo União Brasil. Em contrapartida, o MDB teve uma perda significativa: Vilmar Mariano, de Aparecida, trocou a legenda pelo União Brasil para tentar viabilizar sua reeleição.
Em relação aos vice-prefeitos recém ingressos no MDB, destaque para Waldemar Alves Chaveiro, de Aurilândia; Daniel Borges, de Itumbiara; e Leomar Abadia Cardoso da Silva, de Jaraguá.
Em abril de 2024, o MDB tem nove prefeitos a mais do que o número de eleitos em 2020. Superou o Progressistas (PP), presidido em Goiás pelo ex-deputado federal Alexandre Baldy, que hoje está à frente da Agência Goiana de Habitação (Agehab). Nas últimas eleições municipais, o PP elegeu 32 gestores.
Dada a capilaridade do MDB no estado, o grande número de filiados e a dobradinha que a legenda fará com o União Brasil em dezenas de municípios goianos – ou como cabeça-de-chapa com o UB na vice; ou o contrário -, a aposta de Daniel é conquistar o dobro de prefeitos eleitos em 2020.
Thiago Marques* é jornalista e articulista político